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InícioExercíciosElevação frontal: execução correta, músculos trabalhados e 5 variações essenciais

Elevação frontal: execução correta, músculos trabalhados e 5 variações essenciais

A elevação frontal é um exercício indispensável para o treino de ombros. Focado no deltoide anterior, esse movimento ajuda a construir força, estabilidade e definição, sendo um aliado tanto para iniciantes quanto para praticantes avançados.

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Aprender a execução correta e explorar as variações disponíveis pode elevar o nível do seu treino e garantir resultados consistentes.

Para que serve a elevação frontal

A elevação frontal serve para fortalecer o deltoide anterior, responsável por movimentos de elevação do braço à frente do corpo. Além de melhorar a estética, o exercício contribui para a estabilidade articular e o equilíbrio muscular nos treinos de membros superiores.

Também é indicado para reabilitação de atividades diárias e esportes que exigem força nos movimentos de empurrar ou levantar objetos.

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Como fazer a elevação frontal corretamente

Execução correta da elevação frontal
  1. Posicione-se em pé, com os pés afastados na largura dos ombros.
  2. Segure os halteres com as palmas voltadas para baixo.
  3. Inspire e eleve o peso à frente do corpo, mantendo os braços levemente flexionados.
  4. Suba até que os braços fiquem paralelos ao chão.
  5. Controle o movimento na descida, retornando à posição inicial.

Quantas séries e repetições fazer?

Para hipertrofia muscular, a recomendação geral é realizar de 3 a 4 séries de 8 a 12 repetições com carga moderada a alta, conforme sugerido por Gentil e Bottaro (2010).

Esses autores reforçam que o intervalo de repetições, entre 8 a 12, permite que a tensão mecânica e o estresse metabólico sejam benéficos ao crescimento muscular.

Músculos trabalhados

músculos recrutados na elevação frontal

A elevação frontal tem como foco principal o deltoide anterior, mas outros músculos também são recrutados:

  • Trapézio superior: Auxilia na elevação do braço.
  • Peitoral maior (porção clavicular): Dá suporte ao movimento.
  • Bíceps braquial (cabeça curta): Atua na estabilização do braço.

Segurança e precauções

Realizar a elevação frontal com segurança é essencial para evitar lesões. Para tanto, evite os principais erros que além de reduzir a eficiência do movimento, aumentam as chances de lesões durante o exercício.

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  • Evite cargas muito pesadas: Priorize o controle do movimento em vez do peso elevado.
  • Mantenha o tronco estável: Contraia o core para evitar balanços que comprometam a execução.
  • Não ultrapasse a linha dos ombros: Levantar os braços além desse ponto pode sobrecarregar as articulações.
  • Use uma pegada firme e alinhada: Isso ajuda a proteger os punhos e evitar lesões durante o exercício.

Variações relevantes

1. Elevação frontal alternada com halteres

Permite maior controle do movimento, já que um braço é trabalhado de cada vez. Essa variação é ideal para iniciantes ou para quem busca corrigir desequilíbrios musculares.

2. Elevação frontal com barra

É uma variação clássica que possibilita o uso de cargas mais pesadas.

Segundo estudos de Assunção et al. (2018), o uso de barra em exercícios para membros superiores proporciona maior estabilidade, permitindo o uso de cargas mais altas sem comprometer a técnica, mas reduz ligeiramente a liberdade de movimento em comparação aos halteres.

3. Elevação frontal com anilha

Essa opção proporciona maior estabilidade e conforto, especialmente para quem sente desconforto nos punhos. É prática e eficaz para variar o estímulo nos deltoides.

4. Elevação frontal no cabo

A utilização do cabo cria tensão constante durante todo o movimento, garantindo um estímulo uniforme nos deltoides. É ideal para treinos de resistência muscular.

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5. Elevação frontal unilateral no cabo

Essa variação trabalha um lado de cada vez, corrigindo assimetrias musculares e aumentando a amplitude de movimento. Ótima para quem busca maior controle e precisão.

Com diversas variações disponíveis, é possível adaptá-lo aos seus objetivos e ao seu nível de experiência. Inclua essas opções no seu treino e aproveite ao máximo os benefícios que ele oferece!

Fontes consultadas (+)

A Basefitness possui diretrizes rigorosas de qualidade e precisão. Confiamos em estudos revisados por pares, instituições de pesquisa acadêmica e publicações médicas renomadas para fundamentar nossos conteúdos.

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Saiba mais acessando nossa página de qualidade de conteúdo.

  1. ASSUNÇÃO, Rafael et al. Biomechanics of the upper limbs during weightlifting exercises. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 2018.
  2. DELAVIER, Frédéric. Guia de musculação: anatomia dos exercícios. 6. ed. São Paulo: Manole, 2018.
  3. GENTIL, Paulo; BOTTARO, Martim. Princípios do treinamento de força: planejamento, técnica e segurança. 1. ed. Barueri: Manole, 2010.
  4. GENTIL, Paulo. Quantas repetições fazer em seus treinos. [S.l.]: YouTube, 3 jun. 2023. 1 vídeo. Publicado por: Dr. Paulo Gentil. Disponível em: https://www.youtube.com/@drpaulogentil. Acesso em: 20 jan. 2025.

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Rodrigo Almeida
Rodrigo Almeidahttps://www.basefitness.com.br/
Olá! Sou Rodrigo Almeida, formado em Educação Física pela PUC-RS e apaixonado por corrida. Correr é mais do que um esporte para mim; é onde encontro liberdade, superação e equilíbrio. Na Basefitness, meu objetivo é compartilhar essa paixão com você, trazendo dicas práticas e acessíveis para começar ou evoluir na corrida, sempre de forma segura e consciente. Quero ajudar você a descobrir como cada passo pode transformar não só o corpo, mas também a mente.

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