Já sentiu uma dor intensa nas costas ou no pescoço? Saiba que esse desconforto pode ser relacionado ao encurtamento muscular, uma vez que muitos dos desvios esqueléticos e musculares corvejem com a fáscia muscular – o tecido conjuntivo.

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Sabia que muitas das influências do encurtamento muscular são relacionadas ao seu dia a dia? Por isso, uma metologia muito eficaz ao combate do enrijecimento dos músculos é uma bela mudança dos hábitos, especialmente na questão postural.

Por isso, o blog Basefitness elaborou esta matéria que auxiliará a plena compreensão da anomalia, assim como seus eventuais tratamentos.

O que é o encurtamento muscular?

Encurtamento muscular é compreendido como a perda da elasticidade e da flexibilidade muscular, fato que colabora com a dificuldade na execução de movimentos ou com dores nas articulações. Exemplos usuais são: a limitação na elevação das pernas ou dos braços e dores intensas nas articulações – como dores no joelho.

O diagnóstico é normalmente feito por fisioterapeutas ou por ortopedistas, pois a origem do encurtamento é correlato aos fatores genéticos e a estruturais do paciente, critérios que imperam em conhecimentos avançados quanto à anatomia humana.

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  • O primeiro caso considera a sexualidade e os índices da composição proteica celular, pois é senso científico que as mulheres são mais ”elásticas” que os homens – em virtude da composição do tecido conjuntivo. Além disso, o percentual proteico nas células determinará a suficiência ou insuficiência de Colágeno, Miosina ou Aquitina, a exemplo.
  • O segundo caso é correlacionado ao prisma físico individual. Nessa avaliação, o educador físico analisará o desempenho do aluno diante de movimentos pré-determinados, como o afundo ou exercícios de mobilidade. Desse modo, o profissional compreenderá as limitações articulares do aluno, logo determinando uma estratégia terapêutica a ele.

Quais são os sintomas?

Teste de encurtamento muscular
Teste de encurtamento muscular.

Quando os músculos se encurtam eles ”perdem” a competência diante da performance na amplitude completa dos movimentos, o que torna o indivíduo notadamente travado, ou melhor, enrijecido.

Com isso, os principais sintomas são a redução da:

  • Coordenação motora;
  • Hipertrofia muscular;
  • Bem-estar articular;
  • Execução de movimentos complexos.

O diagnóstico do encurtamento muscular é exercido por profissionais, os quais usualmente são educadores físicos. Esse exame é geralmente feito por um exercício ”multifuncional”, que avalia a flexibilidade dos músculos reto femoral e do iliopsoas.

Aprofunde seu conhecimento sobre o exame neste vídeo ministrado pelo Dr. Mauro Guiselini:

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Logo, esses sintomas do encurtamento muscular impactam diretamente o desempenho físico, sobretudo em esportes de alto rendimento, como a musculação, o atletismo ou o crossfit.

Quais os principais riscos?

Partindo do princípio que a flexibilidade articular e muscular dita a cadência dos movimentos, o enrijecimento dos músculos tornará dificultosa a execução de movimentos correlatos às atividades físicas. Diante disso, somado a repetição forçada dos exercícios gradualmente se aumenta a probabilidade de lesões, por exemplo, as relacionadas ao tendão do joelho – as quais, conforme algumas pesquisas, são condizentes ao grau de mobilidade dos posteriores da coxa.

No prisma da musculação, é observado a redução da amplitude nos exercícios e, consequentemente, a redução do potencial hipertrófico das sessões de treinamento resistido. Um exemplo muito claro dessa situação são as pessoas com limitações de mobilidade nos membros inferiores, os quais limitam a plena ativação dos isquiotibiais – posteriores da coxa – em exercícios de ”alongamento” do músculo com resistência, como o stiff.

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Por esses motivos, treinadores orientam seus atletas sobre rotinas semanais de alongamentos, que garantirão ao aluno a plena eficiência nos treinamentos e a preservação da mobilidade.

Principais tratamentos para o enrijecimento muscular

Alongamento para enrijecimento muscular

As formas de combater os músculos com enrijecimento muscular, perda de flexibilidade, são práticas coerentes às modalidades de mobilidade corporal, já que essas, à medida das sessões, acarretam adição do tônus articular, que anteriormente foi perdido.

Em síntese as principais alternativas para curar o encurtamento muscular são a prática das modalidades seguintes:

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Alongamentos

Os alongamentos são práticas elementares para quem busca conquistar a mobilidade. Dentro desse universo os exercícios são segmentados em dinâmico ou em estáticos.

  1. A primeira classificação converge aos exercícios de permanência em uma posição, como o clássico alongamento dos quadríceps.
  2. A segunda, são exercícios com movimentação constante, a exemplo o agachamento sumo (sem sobrecarga).

Conforme os especialistas, a frequência dos alongamentos gira entre 4 a 6 dias na semana, podendo alternar a ênfase sobre a região segundo os dias. Diante desse pensamento, pode-se variar entre um dia com alongamento para a região encurtada e outro com especialização total do corpo.

Usualmente, o brasileiro é pré-disposto ao encurtamento da região inferior, especialmente dos glúteos. Isso se deve as rotinas trabalhistas que envolvem longas horas sobre uma cadeira, assim como a ausência de exercícios de mobilidade na rotina.

Por isso, selecionados a título de exemplo duas rotinas de alongamento. Uma que enfatizará os membros inferiores e outra que alongará o corpo inteiro. Veja elas:

Rotina para os membros inferiores. Créditos ao canal: GL – Ginástica Laboral para Escritório.
Rotina para o corpo inteiro. Créditos ao Rafael Mantovani, Personal Trainer.

Pilates e Yoga

Ioga ou Pilates são modalidades de exercício físico que visam o aumento da amplitude de movimento, seja em exercícios dinâmicos ou estáticos.

O Pilates representa uma vastidão de movimentos em prol da conexão entre a mente e o corpo. Esses movimentos são performados com bolas, aparelhos específicos – como o barrel – ou no solo. Desse modo, a consistência no tratamento é vinculada ao centros de Pilates, locais que apresentarão aparelhagens e profissionais capacitados ao tratamento para o encurtamento muscular. Logo, quem opta pelo Pilates une o ”útil ao agradável”, pois os profissionais desenvolveram rotinas ideais às limitações do aluno e, com feito, sanando a problemática.

A Ioga une os alongamentos, agora mais estáticos e com longa duração, com profundas meditações. Com isso, quem escolhe a ioga como tratamento atuará tanto no combate do enrijecimento muscular, quanto dos distúrbios da mente – ansiedade.

Se você é curioso sobre essa prática, recomendo que siga (sem preconceito) essa rotina por um dia, garanto que não irá se arrepender.

Créditos: Fernanda Yoga

Ei? Comenta comigo em qual região do corpo você mais sente dor. Ah, também não deixe de compartilhar a matéria com os amigos e igualmente publicar seu comentário ou sua dúvida! 🙂

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