Início Alongamentos e Mobilidade Mergulho cisne (Swan Dive): Como fazer e erros comuns

Mergulho cisne (Swan Dive): Como fazer e erros comuns

O mergulho cisne, também conhecido como Swan Dive, é um exercício clássico do pilates que fortalece a musculatura da cadeia posterior, melhora a mobilidade da coluna e ajuda a estabilizar o core. Esse movimento trabalha a extensão da coluna de forma fluida, promovendo maior controle corporal e alinhamento postural.

Como fazer o mergulho cisne corretamente

Execução correta do mergulho cisne ou swan dive
  1. Posição inicial: Deite-se de bruços (decúbito ventral), com as pernas estendidas e os braços à frente, mantendo as mãos no chão na altura dos ombros.
  2. Elevação do tronco: Inspire e pressione as mãos contra o solo, elevando o peito sem tirar os quadris do chão.
  3. Impulso para o mergulho: Solte as mãos do chão e incline levemente o tronco para frente, mantendo a extensão da coluna.
  4. Retorno fluido: Permita que o corpo desça suavemente, controlando a movimentação para evitar impactos.
  5. Repetições: Execute 6 a 10 repetições, mantendo o controle do movimento e sincronizando com a respiração.

Esse exercício pode ser incluído em rotinas de pilates, fortalecimento da lombar ou mobilidade da coluna.

Músculos recrutados no mergulho cisne

Esse exercício fortalece e alonga diversos músculos da cadeia posterior e do core. Os principais grupos musculares ativados são:

  • Eretor da espinha – Trabalhado na sustentação da coluna e na extensão do tronco.
  • Glúteo máximo – Atua na estabilização da pelve e na extensão do quadril.
  • Isquiotibiais – Ajudam no controle do movimento e sustentação da posição.
  • Deltóides e tríceps – Ativados no suporte do impulso inicial.
  • Peitorais – Alongados durante a extensão torácica.

A ativação desses músculos torna o mergulho cisne um excelente exercício para fortalecimento postural e prevenção de dores lombares.

Erros comuns no Swan Dive

Embora seja um exercício fluido, alguns erros podem comprometer sua eficácia e aumentar o risco de desconfortos.

Arquear excessivamente a lombar

Forçar a curvatura da coluna pode gerar compressão na lombar. O ideal é manter a extensão dentro do limite natural do corpo.

Perder o controle na descida

O movimento deve ser controlado para evitar impacto na lombar. A descida precisa ser progressiva, utilizando os músculos estabilizadores.

Tensionar os ombros e o pescoço

Os ombros devem permanecer relaxados, evitando tensão desnecessária na cervical. O olhar deve estar levemente para frente, sem inclinar excessivamente a cabeça.

Prender a respiração

A respiração profunda é essencial para manter o ritmo e facilitar a execução. Inspire ao elevar o tronco e expire ao descer.

Fontes consultadas

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1. McGill, S. M. Low Back Disorders: Evidence-Based Prevention and Rehabilitation. Human Kinetics, 2016.
2. Clark, M. A., Lucett, S. C., & Sutton, B. G. NASM Essentials of Corrective Exercise Training. Lippincott Williams & Wilkins, 2014.
3. Kendall, F. P., McCreary, E. K., & Provance, P. G. Muscles: Testing and Function with Posture and Pain. Lippincott Williams & Wilkins, 2005.

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